CURA PARA AS FERIDAS - 02/11/2025

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CURA PARA AS FERIDAS

«Dirigiu-se a ele, atou as suas feridas,

derramando nelas óleo e vinho»

(Lucas 10. 34)

      

As entranhas do Samaritano se moveram ao deparar-se com um homem estendido a beira da estrada. Seu ser se confrangeu.

Violentamente ele fora assaltado, despojado de seus bens, espancado,  abandonado e quase morto. Suas feridas sangravam, a dor se retorcia em seu corpo e a morte rondava por perto.

... E tudo acontecia tão pertinho de Jerusalém, na estrada que conduzia ao Templo, freqüentada por autoridades, religiosos, sacerdotes, levitas e gente do povo.

Mas, aquele não era mais um samaritano que passava. Apesar de desprezado, humilhado e malvisto por todos, Deus via o seu coração. Dentro dele se derramavam as compaixões de Deus. Entranhados estavam  nele o amor, a misericórdia e as doces consolações do Espírito Santo.

Quando ele viu aquele homem ferido, coberto de dores, completamente abandonado e sem esperanças, doeram-lhe também na alma as feridas do outro.

Então, descendo da sua montaria foi até ele. Chegou-se bem perto, vendo o seu estado. Ele parece ter-se ajoelhado aos pés do moribundo. Com certeza limpou os ferimentos sujos de terra, cobertos de poeira e cirandado pelas moscas. Tomou nas mãos um pouco de vinho e aplicou-o sobre as feridas, para desinfeccioná-las.  Depois veio o óleo para amaciar, confortar, recompor o aspecto da carne macerada.  Só então atou-lhe as feridas com um pedaço de linho de sua própria vestimenta.

Em seguida conduziu no seu próprio cavalo o ferido, colocou-o numa estalagem.

Pagou a conta antecipadamente, e ainda disse: «Cuida bem dele, tudo te pagarei; Eu volto».

Compaixões são sempre uma oportunidade de risco. Às vezes,  expõe-se a própria vida, como ele fez. E se os ladrões voltassem? Se soldados romanos ou mesmo guardas do templo surgissem e o agonizante morresse? Ele poderia até ser acusado injustamente... Mas ele abriu o coração cheio de Deus!

Pelas estradas da Palestina um homem caminhou entre ladrões e salteadores. Foi tido muitas vezes como impuro, por comer com “pecadores”, e até suspeito de ser «agente dos demônios», simplesmente por curar enfermos, aleijados, cegos e jovens desorientados. Multiplicar pães para os pobres e acalmar   tempestades...

Um dia Ele recebeu a mais bela de todas as unções, a mais tocante prova de respeito e gratidão, de uma ex-prostituta, agora salva e abençoada, cujo nome era Maria Madalena.

E por nos ter visto um dia, caídos à beira do caminho, cansados, estressados e sobrecarregados, estendeu-nos  a sua mão...

E depois, para livrar-nos da escravidão do pecado e da morte, sarou as feridas da nossa alma, estendendo  os braços sobre a cruz e deixando cravar os seus pés com fortes grilhões.

Quando teve sede, lhe puseram fel na boca, e riram-se d'Ele. Abriram o lado do seu corpo com uma lança enquanto o sangue jorrava do coração sobre um mundo todo tão cheio de pecadores...

Mais que arriscar-se, Ele deu-se por nós. Pesou sobre Ele o peso de nós todos. Ele desceu da glória do Pai, veio até  nós, e tomou-nos para si.

O castigo que era nosso caiu sobre Ele.  Ele foi esmagado por nossa causa, enquanto d'Ele todos escondiam o rosto. O Sangue das suas feridas cobriu o nosso; E o Óleo do Consolador foi derramado para sempre sobre nós.

- E pelas suas pisaduras, somos sarados!

Receba essa cura agora!

Deus abençoe você.   

                           

Pr. Reuel Pereira Feitosa.

Presidente do Ministério e Obra  Peniel