Preparai o caminho do Senhor.

(Lucas 3.4)              

Tudo o que hoje existe passará. E está passando... Os hábitos de fé, os caprichos cristãos e os “o que eu gosto” estão chegando ao fim. Uma só coisa prevalecerá - a  vontade expressa de Deus em  Sua Palavra que dura para sempre.

Todas as nossas celebrações, os nossos entretenimentos e aportes à atual vida cristã, certamente em pouco tempo desaparecerão.

Pregadores retornarão aos púlpitos, profetas clamarão do Altar; Os palcos desaparecerão para sempre e o picaresco voltará à coxia. João Batista proclamou o fim deles:

“Já está posto o machado a raiz das árvores; Toda a árvore que não produzir bons frutos será cortada e lançada ao fogo.” -   (Lucas 3.9)

Mas, por que a mensagem tão violenta desse pregador surgido de repente do deserto, vestido de pelo de camelo e alimentando-se de mel silvestre? Quem é esse estranho “desconectado”, avesso à modernidade, à  liberdade de expressão, à prosperidade, distante das liberdades e direito de todos fazerem o que bem entenderem, e aos devaneios do novo mundo virtual? E, por que tanto cita ele o Profeta Isaías, vocifera sobre a ira futura e da proximidade da chegada do Messias?

Zacarias, seu pai, sacerdote em Jerusalém  cheio do Espírito Santo, profetizou dizendo: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu seu povo, e nos suscitou plena e poderosa salvação... para nos libertar dos nossos inimigos... lembrar-se da sua Aliança... e nos concedeu o adorarmos sem temor... serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor preparando-lhe o caminho.” (Lucas 1.69-77)

 Quem é ele?  -  “Seu nome é João.” (Lucas 1.63)

“Será grande diante do Senhor, não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo desde o ventre Materno.” (Lucas 1.15)

Além de tudo o que todos viam à sua volta, Zacarias enxergava adiante, com as revelações do Espírito Santo. Ele vira o Anjo no Santuário ao seu lado, no Altar do Incenso, e tremera da sua presença... Enquanto a multidão fiel no Átrio continuava orando! (Lucas 1.10-11).                           

As multidões continuam hoje ainda lá fora, aguardando com “expectativa no seu íntimo” o surgir do Sacerdote (Lucas 3.15). Mas elas só têm olhos para os “Zacarias” que se esvaem no Altar, quebrantados, emudecidos, no santo silêncio do temor a Deus.

Segurem, aguardem, retardem um pouco as manifestações. A  palavra de  ordem do Pai já foi dada:

“Nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até hoje nunca houve, e nem haverá. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo. Mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.” (Mateus 24.21-22)

A Obra do Senhor continua. Nada interromperá a sua realização. O Ministério que Ele nos deu será cumprido até o fim. O que Ele começou, Ele terminará. Deus não deixa nada por fazer!

Assuma a sua posição e seja uma benção. Ele tem o melhor para você.                       

“A  sua  pá, ele a tem na mão Para limpar completamente a sua  eira,  e recolher o trigo no  

seu  celeiro; porém queimará a palha em fogo inextinguível.”                                                                                    

(Lucas 3.17)                

Agora, como João, caminhamos sob as correias apertadas das nossas sandálias. Mas, veja além Jordão quem já está chegando! O Tabernáculo de Deus com os homens (Apocalipse 21.3).

Olhe o Anjo ao lado do Altar do Incenso, Ele tem nas mãos a Água Pura; O Sangue e O Óleo. Ele nos arrebata com o Espírito Santo e com Fogo! (Lucas 3.16).

Tudo já veio, vindo e está aí.

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Pr. Reuel Pereira Feitosa