«...Tudo se restaurará e viverá...»
(Ezequiel 47.9)
O Espírito Santo é o rio que flui continuamente, descendo da Fonte, aos pés do Altar. Toda a riqueza do Evangelho, o poder da Palavra, fluem de suas bases, as bases do Altar.
Fonte inesgotável!
Afinal, por que o Sacerdote tinha de ungir com Sangue primeiro as bases do Altar? Por que o óleo santíssimo tinha de ser espargido num lugar quase invisível, e não nas “pontas do Altar”?
As bases do Altar representavam a Fonte, da qual jorrava o Sangue purificador do Senhor Jesus Cristo, e o óleo santificador do Espírito Santo.
Na verdade, tudo era profecia!
Muito mais do que símbolo, era sombra, acontecia na vida de cada humano leproso, cansado, doente, enfastiado da vida e ansioso pelo perdão e da graça de Deus.
“Ah, se conheceras o dom de Deus, e quem te pede de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva” (Jo 4.14).
Ezequiel vai escancarando a cortina, trazendo o ontem para hoje, despertando cada um daqueles prisioneiros nas senzalas de Babilônia. Ainda que ele mesmo tivesse de ser levantado pelos cabelos, conduzido coercitivamente e constrangido a engolir o rolo do livro da Palavra.
Porque somente a Palavra gera vida e salva, a partir de um Altar Santo, pela vida de um homem santo, num templo santo e consagrado ao Deus Santo.
As portas do santuário são sagradas. As bênçãos e a vida começam a jorrar da fonte junto às portas sagradas. A introdução à vida acontece a partir d'Ele – da porta, nas bases do templo!
Toda a sorte de bênçãos começam a fluir dali, aonde o Senhor Jesus se revela.
É no templo em Jerusalém que Ele entra, coberto da Nuvem de glória.
As águas da vida continuam jorrando eternamente das bases do Altar.
Águas da vida, águas curadoras, restauradoras e vivificadoras. Por onde elas passam, por deserto que seja, inabitado, morto - tudo renascerá!
Dê-nos dessa água!
Deus abençoe você.
Pr. Reuel Pereira Feitosa
(Do livro «Olha o que Estão Fazendo» - adaptação, pág. 41 -,
a ser lançado no Congresso 2017)