Ele Sonhava Ganhar A China Para Deus! - 13/01/2017

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28 de Março de 2021

«... Se o grão de trigo caindo na terra, não

morrer, fica ele só ...» - (João 12.24)

Ahkuen, certo dia, depois de longas conversas

e intenso preparo, pediu a bênção dos

Missionários para partir. E lá se foi o nosso

querido homem de Deus. Na verdade, ele se

tornava o primeiro missionário Peniel ao

interior da China.

Ahkuen foi  subindo os caminho para o norte.

Ele buscava nunca  afastar-se  muito da costa,

de tal maneira que pudesse regressar

facilmente.

De aldeia em aldeia ele seguiu.

Visitava as casas mais pobres. Entrava em

cada choupana. Todos paravam para ouvi-lo e

queriam saber como vencera o terrível

vício do ópio.

Nas pequeninas palhoças sombrias ele se

reunia com o povo. Abria a Bíblia e anunciava

uma nova esperança, uma verdadeira vida de

paz e a salvação em Cristo.

Posso imaginar aqueles humildes lavradores,

homens do campo, tirando o chapéu de palha,

pontiagudo e feito à mão, para ouvirem

reverentemente a Palavra de Deus  em sua 

própria língua ou dialeto.

Muitas lágrimas aconteceram. As conversões

foram ocorrendo aos montes. E ele foi

estabelecendo, ao longo do interior da China,

mas não muito distante da costa, uma

sequência de incontáveis “comunidades de

oração e estudo da Palavra.”

De Zhohay à Cantão, passando por Shangai e

subindo até a Mongólia interior, ele foi

deixando as pegadas da cruz.

Ahkuen conseguiu fazer duas dessas viagens

mais longas. Ele mesmo contou, que em

algumas dessas vilas, havia estabelecido

pequenas “casas de recuperação”. (...)

... Entre os milhares de cristãos que hoje

existem secretamente na China, uma parte

imensa, incalculável e abençoada – ouso dizer

- se deve aquele pequenino ex-drogado,

encontrado nas ruas de Macau.

Ainda vejo o seu sorriso, o cheiro do peixe

saboroso na cozinha, Moreira e Rogério com

olhos sequiosos aguardando à mesa, em

nossa pequena sala de jantar, em Hai-Pong.

Pr. Reuel Pereira Feitosa. In:

«China, a Grande Muralha da Fé»

B. Hte, MG. 2004. Págs 34-36