De Volta A Deus! - 15/03/2013

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“Pequei contra o céu, e diante de Ti...”

(Lucas 15.21)

Era impossível ser feliz daquele jeito. Ele estava estressado, cansado e muito abatido. A vida acontecendo pesada, muito difícil de ser levada. Ele apenas existia, enquanto um vazio imenso afogava suas ações. As alegrias não vingavam. Tudo que fizesse, por melhor que imaginasse, eram pura frustração.

Esse moço é conhecido como o Filho Pródigo.

- Por que assim é chamado?  Porque tendo tanto, tudo desperdiçara. Os bens que possuíra lhe escaparam como folhas ao vento. As grandes porções que recebera do Pai haviam ficado para trás, sepultadas entre amores espúrios e vaidades  humanas.

Ele era jovem e belo. Mas, com o tempo e a exposição ao mundo, tudo se fora diluindo. Na verdade, ainda respirando, mantinha-se a custo das sobras descidas ao fundo daquele cocho reservado aos porcos.

O mau cheiro do lugar, a frustração, a tristeza e a dor consumiam sua alma. A fraqueza, a enfermidade e a certeza de em breve perder totalmente a vida agravavam o drama de sua alma.

Mas foi assim, ali, naquele lugar sombrio, que ele descobriu que havia como virar inteiramente aquele jogo. Lembrou-se dos serviçais na casa de seu Pai, das regalias e alegrias que marcavam suas vidas. E reconheceu, finalmente, que Seu Pai certamente o aguardava em casa.

Caindo em si, ele disse: “Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai...” (Lc 15.18). Confessarei o quanto falhei. Implorarei por seu perdão. E direi reconhecer que bem perto d’Ele a vida acontece de verdade.

Ilusões são relativas, nunca resistem à prova da verdade, a justiça de Deus e a grandeza do Seu amor. Voltarei para meu Pai... (Lucas 15.18).

Milhares de jovens no mundo experimentam, hoje, um reavivamento espiritual. Há uma grande busca, uma corrida, um retorno a Deus. Mesmo jovens não evangélicos. As mídias, as tecnologias, o fascínio das modernas comunicações já  começaram a produzir os seus efeitos.

Um cansaço massivo, a frieza do sem limites insaciável e virtual, bate à porta dos corações ansiosos, como aquelas bolotas que o Pródigo comia.

O materialismo, o consumismo e a sensualidade já começaram a ser substituídos pela simplicidade da vida, a beleza das coisas criadas e nobreza da santidade cristã. Isso é qualidade de vida!

De volta ao Pai. Retorno a Deus. Reavivamento.

Algo mais forte e caloroso, que nos conduz ao cheiro da outra pessoa, o toque suave do corpo, ao puro sorriso que encanta... A face esperançosa do Pai que nos ama e o brilho da festa espontânea. Ao conforto sobrenatural do Espírito Santo que abraça conosco o “irmão mais velho” ciumento, que ainda não percebeu as gloriosas riquezas de sua herança.

O verdadeiro sentido da vida só encontramos na casa do Pai. “Tudo que tenho é teu!” (Lc 15.3).

- Por que as pessoas voltam? Só n'Ele há vida. Quem não retorna a Deus, já não existe.

- “Para quem iremos nós, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna!” (João  6.68) 

Volte  agora para Deus.

                                 

Pr. Reuel Pereira Feitosa