MISSÃO PENIEL CHINA                        

Há dois anos quando orávamos no CENTRO JOVEM, o Aquino apareceu buscando ajuda... Ele veio das ruas de Macau.  Já se foram 24 meses  de aprendizado.

Em chinês usa-se dizer, quando alguém entra para a Casa de Recuperação, um termo um tanto diferente do Brasil. Aqui se diz: “NGOH YIU HOK CHAP - HOK CHAP” , ou seja, “vim aprender, quero conhecer... Ser discipulado”. Deus com certeza o atendeu, enquanto esteve conosco. Juntos pudemos dividir o nosso teto e pão. As nossas lutas de missionários cooperaram para o nosso crescimento e edificação dele também...

Ele se dispôs nas mãos do Senhor a seguir adiante sozinho. Marchou para uma nova empreitada missionária no sul da China.

Oramos e jejuamos; o local foi visitado, mas por hora a nossa situação  aconselha  esperar...

Estivemos orando mais um mês. E Aquino regressou à sua terra natal, Hong Kong, para  reencontrar  a família.  Ele deverá trabalhar a fim de levantar o seu sustento,  servindo à Igreja na certeza de que o Senhor lhe abrirá portas para que possa estar na obra em tempo integral... As nossas orações são para que ao fim dessa nova etapa, veja o quanto Deus é Poderoso para fazer.

************

Ahkuen foi  subindo os caminho para o norte.

De aldeia em aldeia ele seguiu.

Visitava as casas mais pobres. Entrava em cada choupana. Todos paravam para ouvi-lo e queriam saber como vencera o terrível vício do ópio.

Abria a Bíblia e anunciava uma nova esperança, uma verdadeira vida de paz e a salvação em Cristo.

E ele foi estabelecendo, ao longo do interior da China, mas não muito distante da costa, uma sequência de incontáveis “comunidades de oração e estudo da Palavra”.

De Zhohay à Cantão, passando por Shangai e subindo até a Mongólia interior, ele foi deixando as pegadas da cruz.

“Aquino”, o nosso primeiro fruto na China. E só na Glória conheceremos a extensão do seu abençoado ministério! Ele já descansou no Senhor.

 BOLETIM nº 759, 09/05/1999: Pr. José Moreira &

CHINA: A GRANDE MURALHA DA FÉ; Págs 34-36. Adaptação e Texto: Pr. Reuel Feitosa