A BATALHA DE INTERCESSÕES CONTINUA

“Há ruído de abundante chuva.”(1 Reis 18.41) 

A peleja começou há muito tempo.  Mas em março deste ano nos pusemos a orar intensamente, em turnos de orações.  Os Obreiros e Pastores da Casa se desdobraram.  De  lá  para cá,  quantas  batalhas vencidas! As passeatas, as manifestações e depredações; o medo, a insegurança  e a intimidação armada.  A Copa passou e as Eleições chegaram.

O Brasil está aí. O mundo continua piorando...

...E até em nossos arraiais se fez silêncio.

Mas a guerra não acabou.  Depois da promessa de “copiosas  chuvas” pela boca do Profeta Elias, o rei Acabe saiu às pressas.  Voltou ao palácio a encontrar  Jezabel,  e relatar os milagres de Deus.

Ela não agradeceu ao Senhor pelas chuvas. E nem deu glórias ao Senhor pelo livramento do povo. Ao contrário, tomou-se de ódio redobrado e começou a arquitetar um plano para aniquilar o povo de Israel, e calar para sempre o  profeta (1 Reis 19.2).                                                

Elias voltou a buscar ao Senhor.

Ele subiu ao Monte Carmelo.  Pôs a cabeça entre os joelhos e orou. Quando os profetas põem a cabeça entre os joelhos a oração é mais forte. Eles estão  demonstrando  simplesmente que aniquilaram a razão, abandonaram os sentimentalismos  pessoais, renunciaram a todos os  estratagemas  humanos  para confiar  apenas  em Deus (1 Reis 18.42).

Elias não quis ver, nem mesmo o sinal da pequenina nuvem do tamanho da mão de um homem.   Sequer desejou olhar por cima das ondas do mar. Ele só aguardava o céu se enegrecer pesadamente e o vento soprar muito forte. Ele conhecia o poder do Seu Deus. E sabia que  somente  Ele poderia derramar “chuva abundante”.    

A tempestade há muito já explodira dentro do seu peito!

Profeta que é profeta não precisa ver nada. Provar nada. Buscar vestígio ou sinais que indiquem pistas  da  ação de Deus.  É por isso que escondem a cabeça, sublimando.

Quando desceu o aguaceiro,  veio para as portas da cidade.

A mão do Senhor  cobria  Elias. A túnica sacerdotal sobre os ombros. Lombos cingidos. Olhar profundo.  Eis o homem de Deus.

- A CHUVA É MUITO FORTE!                                                                 Pr. Reuel Pereira Feitosa