Tem Tanto Poder A Oração? - 28/10/2012

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18 de Abril de 2021

28 de Março de 2021

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago 5.16).

Pode muito, e não, “pode tudo”.

 

Quantas vezes centenas de pessoas se reúnem em oração, jejuam e clamam por algo, e Deus não responde? Quantas vezes eu e você oramos anos a fio por restauração do casamento de alguém que amamos; por transformação de alguma vida; por cura; por determinado emprego; para que alguém encontre um cônjuge, ou por soluções de tantos males que nos afligem, mas o céu se faz de bronze? No entanto, Jesus disse: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. (João 14.13).

 

“E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis, batei, e abri-se-vos-á.”

(Lucas 11.9).

São muitas as passagens que nos garantem respostas às nossas orações. Mas porque elas não se cumprem nas nossas vidas?

 

Por que tantas pessoas que buscam a Deus quando lhes convém pedem algo e Ele as atende tão prontamente, se a bíblia diz: “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.” (João 9.31)?

 

Quantas vezes pedimos a Deus que a Sua palavra se torne uma realidade em nossa vida em muitos aspectos, e o tempo passa e nada do que desejamos com tanto ardor acontece?

 

Todos nós questionamos estes sucessos, e, como não temos respostas, nos tornamos advogados de defesa de Deus, sem, contudo, termos argumentos convincentes. O fato é que temos medo de questionar Deus. Embora Ele convide: “Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; trazei as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacob.”(Isaias 41.21). Não temos coragem de admitir que não sabemos porque a palavra não se cumpre apesar de tantas promessas claras.Temos medo de argumentar diante de Deus, porque concebemos um Deus drástico, que não cede aos argumentos dos “seus súditos”, embora saibamos que Ele recuou algumas vezes diante de orações ou argumentações de servos seus, como Moisés, Paulo e outros, e nós não somos menos filhos do que estes homens, apenas não temos ousadia, para vivenciarmos o conselho a seguir, que nos deu o nosso apóstolo Paulo:“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, pra que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. (Hebreus 4.16).

 

As promessas de Jesus, então, são falhas? De modo nenhum. O que costumamos fazer é nos focarmos em um versículo, ou mesmo em um trecho da Bíblia, isoladamente, sem sequer estudá-lo, e esperar que ele se cumpra literalmente nas nossas vidas.

 

Jesus na verdade prometeu que se pedíssemos em Seu nome, receberíamos, no entanto, não podemos nos esquecer de que ”não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” (Romanos 8.26).

 

Muitas vezes nos perguntam: “Mas não seria a vontade de Deus curar tal pessoa?” Lembremos que Timóteo era muito amado de Paulo -apóstolo o qual até mesmo os objetos, se tocados, traziam cura ou libertação de espíritos malignos: “E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias. De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saiam,” (Atos 19.11,12). Apesar disso, ele não pôde curar Timóteo, conforme podemos entender pelo conselho dado a ele: “Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades.” (1Timóteo 5.23).

Assim, muitos outros homens de Deus, como o profeta Elizeu, morreram como qualquer outro mortal. “E Elizeu estava doente da enfermidade de que morreu” (2 Reis, 13.14 a).

 

Imaginemos que se Deus fosse responder a todas as orações feitas em nome de Jesus, irresponsavelmente, viveríamos um caos entre nós, os seus filhos, além de que Ele teria que decidir a quem responder quando os pedidos fossem os mesmos. Exemplo:

 

Uma amiga me falou que não iria desistir de orar para que Deus desse à sua filha o meu filho em casamento. Soube ainda de outras mães que também queriam o mesmo, no entanto, ele ama profundamente sua namorada e já estão completando um ano e seis meses de namoro. Como Deus atenderia a todas as mães? (Rsrs)

 

O apóstolo do amor nos diz: “E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve. E se sabemos que Ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.” (João 5.14,15).

 

Não sabemos o que é melhor para nós. Pedimos o que acreditamos que seria o melhor para nós; no entanto, estamos aqui de passagem. Estamos sendo amoldados para uma vida infinitamente melhor. Portanto, só Deus sabe o que é o melhor para nós.

Orei intensamente pela restauração de alguns casamentos até compreender que Deus respeita as nossas decisões.

Quando um dos cônjuges dizia: “não volto, não quero mais”, eu pensava: “mas Deus pode mudar o coração dele, ou dela”, e continuava orando e chorando incessantemente diante de Deus. No entanto, temos que entender que Deus quer que tenhamos vontade própria, decisões pessoais, que sejamos responsáveis por nossos atos. Só cheguei a esta conclusão após haver sido frustrada várias vezes quanto a respostas. Percebi claramente que eu estava pedindo que Deus não levasse em conta o sentimento, as decisões das pessoas pelas quais eu orava, mas respondesse segundo a vontade do cônjuge que queria seguir com o casamento, o qual, na maioria das vezes, sequer estava disposto ou disposta a ceder em atitudes não aceitas pelo outro.

Portanto, a nossa oração PODE MUITO em seus efeitos quando ela é inspirada pelo Espírito Santo de Deus, que nos leva a orar como convém.

 

Por Guiomar Barba.

Fotos

 

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago 5.16).

Pode muito, e não, “pode tudo”.

 

Quantas vezes centenas de pessoas se reúnem em oração, jejuam e clamam por algo, e Deus não responde? Quantas vezes eu e você oramos anos a fio por restauração do casamento de alguém que amamos; por transformação de alguma vida; por cura; por determinado emprego; para que alguém encontre um cônjuge, ou por soluções de tantos males que nos afligem, mas o céu se faz de bronze? No entanto, Jesus disse: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. (João 14.13).

 

“E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis, batei, e abri-se-vos-á.”

(Lucas 11.9).

São muitas as passagens que nos garantem respostas às nossas orações. Mas porque elas não se cumprem nas nossas vidas?

 

Por que tantas pessoas que buscam a Deus quando lhes convém pedem algo e Ele as atende tão prontamente, se a bíblia diz: “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.” (João 9.31)?

 

Quantas vezes pedimos a Deus que a Sua palavra se torne uma realidade em nossa vida em muitos aspectos, e o tempo passa e nada do que desejamos com tanto ardor acontece?

 

Todos nós questionamos estes sucessos, e, como não temos respostas, nos tornamos advogados de defesa de Deus, sem, contudo, termos argumentos convincentes. O fato é que temos medo de questionar Deus. Embora Ele convide: “Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; trazei as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacob.”(Isaias 41.21). Não temos coragem de admitir que não sabemos porque a palavra não se cumpre apesar de tantas promessas claras.Temos medo de argumentar diante de Deus, porque concebemos um Deus drástico, que não cede aos argumentos dos “seus súditos”, embora saibamos que Ele recuou algumas vezes diante de orações ou argumentações de servos seus, como Moisés, Paulo e outros, e nós não somos menos filhos do que estes homens, apenas não temos ousadia, para vivenciarmos o conselho a seguir, que nos deu o nosso apóstolo Paulo:“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, pra que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. (Hebreus 4.16).

 

As promessas de Jesus, então, são falhas? De modo nenhum. O que costumamos fazer é nos focarmos em um versículo, ou mesmo em um trecho da Bíblia, isoladamente, sem sequer estudá-lo, e esperar que ele se cumpra literalmente nas nossas vidas.

 

Jesus na verdade prometeu que se pedíssemos em Seu nome, receberíamos, no entanto, não podemos nos esquecer de que ”não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” (Romanos 8.26).

 

Muitas vezes nos perguntam: “Mas não seria a vontade de Deus curar tal pessoa?” Lembremos que Timóteo era muito amado de Paulo -apóstolo o qual até mesmo os objetos, se tocados, traziam cura ou libertação de espíritos malignos: “E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias. De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saiam,” (Atos 19.11,12). Apesar disso, ele não pôde curar Timóteo, conforme podemos entender pelo conselho dado a ele: “Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades.” (1Timóteo 5.23).

Assim, muitos outros homens de Deus, como o profeta Elizeu, morreram como qualquer outro mortal. “E Elizeu estava doente da enfermidade de que morreu” (2 Reis, 13.14 a).

 

Imaginemos que se Deus fosse responder a todas as orações feitas em nome de Jesus, irresponsavelmente, viveríamos um caos entre nós, os seus filhos, além de que Ele teria que decidir a quem responder quando os pedidos fossem os mesmos. Exemplo:

 

Uma amiga me falou que não iria desistir de orar para que Deus desse à sua filha o meu filho em casamento. Soube ainda de outras mães que também queriam o mesmo, no entanto, ele ama profundamente sua namorada e já estão completando um ano e seis meses de namoro. Como Deus atenderia a todas as mães? (Rsrs)

 

O apóstolo do amor nos diz: “E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve. E se sabemos que Ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.” (João 5.14,15).

 

Não sabemos o que é melhor para nós. Pedimos o que acreditamos que seria o melhor para nós; no entanto, estamos aqui de passagem. Estamos sendo amoldados para uma vida infinitamente melhor. Portanto, só Deus sabe o que é o melhor para nós.

Orei intensamente pela restauração de alguns casamentos até compreender que Deus respeita as nossas decisões.

Quando um dos cônjuges dizia: “não volto, não quero mais”, eu pensava: “mas Deus pode mudar o coração dele, ou dela”, e continuava orando e chorando incessantemente diante de Deus. No entanto, temos que entender que Deus quer que tenhamos vontade própria, decisões pessoais, que sejamos responsáveis por nossos atos. Só cheguei a esta conclusão após haver sido frustrada várias vezes quanto a respostas. Percebi claramente que eu estava pedindo que Deus não levasse em conta o sentimento, as decisões das pessoas pelas quais eu orava, mas respondesse segundo a vontade do cônjuge que queria seguir com o casamento, o qual, na maioria das vezes, sequer estava disposto ou disposta a ceder em atitudes não aceitas pelo outro.

Portanto, a nossa oração PODE MUITO em seus efeitos quando ela é inspirada pelo Espírito Santo de Deus, que nos leva a orar como convém.

 Guiomar Barba.