O Século 20 é considerado o Século do Espírito Santo porque recebeu, de fato, a Presença”, o “Toque” e “Derramamentos” inconfundíveis. Independentemente da identidade histórica ou doutrinária da Igreja, como Corpo de Cristo e cada um dos seus membros individualmente, tiveram oportunidade de serem alcançados, e participarem desse extraordinário espetáculo do Espírito Santo sobre a Terra (...).
O Evangelho de Cristo começou a ser pregado em larga escala. Grandes evangelistas, avivalistas internacionais, pregadores itinerantes e grandes cruzadas; diferentes missões e Igrejas gigantescas surgiram; congressos de evangelismo, conferências missionárias; novos ministérios eclodiram com grande poder e se espalharam pelo mundo.
Houve, também, um tremendo despertamento entre os jovens, especialmente depois do surgimento das drogas, dos hippies, da liberação sexual e da pílula anticoncepcional, nas décadas de Sessenta e Setenta. Lembram-se do “Jesus People” batizando nas praias da Califórnia?
Esses “Derramamentos” foram espontâneos. Eles nunca foram denominacionais ou institucionais, ao menos em seu início. E quando institucionalizados, estratificaram-se, dividiram-se, perderam força e alguns desapareceram (...).
Os Estados Unidos da América tornaram-se a maior potência sobre a face da Terra, desde o Império Romano. É perfeitamente possível atribuir essa performance ao compromisso da nação com Deus, desde a sua fundação, pelos “Pioneiros”. A América foi o mais tremendo dos protagonistas do Século 20. Mas desde que principiou a afastar-se do Senhor e de suas raízes cristãs, começou a obscurecer...
Mas a Obra de Deus jamais cessa.
Hoje, a Presença do Espírito Derramado agita a Igreja, nestas intrigantes primeiras décadas do século 21. “... A fé cristã se manifesta de novas formas que premiam a atividade capacitadora do Espírito Santo, tanto na vida pessoal como corporativa.”
E, a seu tempo, também o mesmo Espírito revelará o joio, e o separará do trigo.
Deus é Soberano, e nada pode detê-Lo.
“Agindo Eu, quem impedirá?” (Isaías 43.13)
Peniel nasceu ao Sopro desse Vento; seguindo nas trilhas da Palavra e do Espírito, preservada e vivificada pela fé no “Anjo do Senhor”: Com um dos braços Ele nos sustenta na peleja, e com o outro nos conduz adiante. (Observe o logotipo Peniel simbolizando a luta de Jacó com o Anjo- Gênesis 32.30)
Na verdade, tudo o que somos e viermos a ser, depende da nossa apropriação presente, passada e futura, d'Aquele que “pairava sobre a face das águas” (Gênesis 1.2), prometido e enviado por Jesus, hoje expandindo-se sobre a Terra. Buscamos apenas honrá-Lo, ser fiéis a Ele, e n'Ele mergulhar.
... Chegamos de volta ao futuro, onde “No princípio”, tudo recomeça...
A que “futuro” Ele nos leva agora?
Pr. Reuel Pereira Feitosa
Do livro: Face a Face - Vol. 3, 2012, págs. 233 a 235