. ...Ele nos consola em toda a nossa tribulação... ( 2 Coríntios 1.4) As tribulações estão batendo sempre às portas dos servos de Deus. Chegam sutil ou violentamente, invadindo a vida cristã. Inesperadamente vêm. E, às vezes, nos encontram desprevenidos.
Os jovens são apanhados, de repente, nas garras das coisas mais simples. Um site na internet, o acesso impensado à uma página, “aceitando-se” um novo amigo... E um relacionamento amoroso. Um descuido. Depois, a dor. O arrependimento e a consciência cristã batendo forte. Chorar não basta.
Adultos carregando os pesos do novo tempo, as mudanças bruscas de comportamento, o inaceitável avançando inexoravelmente sobre os costumes, quebrando as normas mais simples de comportamento e os princípios mais caros de vida.
O sofrimento, a incompreensão, a enfermidade ameaçadora atropelando planos, desfazendo sonhos. As perdas, os prejuízos financeiros e a falta de perspectivas... E o que dizer das pessoas amadas que se foram, ou simplesmente desapareceram?
A Palavra de Deus já nos falava destes tempos trabalhosos (2 Timóteo 4.3-4).
Ou mesmo, quem sabe, o vazio de coração nas igrejas cheias de gente, e tão vazias de Deus... Tantos louvores nos templos, nos estádios e espaços públicos, e nenhuma graça divina no coração? Tanto barulho envolvente, e nenhuma unção do Espírito Santo!
O Apóstolo Paulo introduz a sua Carta aos irmãos de Coríntios com as palavras consoladoras do Espírito Santo: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de todas as misericórdias de Deus, e de toda a consolação (2 Coríntios 1.3).
Só Ele nos conforta em toda a tribulação. Ele se faz presente, atuante, abençoando-nos inconfundivelmente.
Sadraque, Mesaque e Abdnego jamais experimentariam a presença e companhia do Quarto Homem na fornalha sem aquela provação. Estiveram juntos passeando no meio do fogo. Eles o viram sem nenhum dano e com aspecto semelhante a de um filho dos deuses, porque se submeteram à terrível prova imposta por Nabucodonozor! (Daniel 3.25)
Aquela grande provação antecipou-lhes a visão do Filho de Deus há muito anunciada pelos Profetas!
Tiveram de resistir à força dos reis, às manobras políticas dos príncipes e aos apupos das multidões! Eles abriram mãos da própria vida, abandonaram todas as suas aspirações e submeteram-se à prova da fornalha ardente aquecida sete vezes mais! (Daniel 3.19).
As tribulações são para a nossa consolação e salvação. Elas abrem as portas às consolações profundas do Espírito Santo sondando os lugares secretos de nossa alma, a estrutura de nossa fé e nos introduzindo diretamente a Deus (Romanos 8.26-27)
Nossos grandes sofrimentos, as provas imensas a que somos arrojados, não têm comparação com a glória que nos espera (Romanos 8.18). As tribulações manifestam, em nossa vida, os sofrimentos de Cristo, e de nós transbordam para os outros (2 Coríntios 1.5)
Só pode consolar, quem já foi consolado. Quem teve a sentença de morte sabe quanto vale a vida, e a benção da fé que ressuscita os mortos! (2 Coríntios 1.9)
Seja sobre sua vida, agora, o Espírito Santo Consolador.
Deus abençoe você..
Pr. Reuel Pereira Feitosa