“...vós vos santificareis, e sereis santos,
	porque Eu sou Santo...!”
	(Levítico 11.44)
	Santidade não é uma escolha da Igreja, mas privilégio de todos os que nasceram da “água e do Espírito”. Santidade, mais do que opção, decisão individual ou coletiva - deve ser  o estado normal da Igreja.
	Se somos “nascidos d'Ele” e “lavados pelo poder de Seu sangue”, a santidade nos é inerente. Brota naturalmente de nós como natureza divina produzida pelo Espírito Santo.
	Santidade é Deus em nós: “sereis santos porque Eu Sou Santo”. ( Lv 11.44b). Impossível Deus habitar em nós se não vivermos n'Ele. Luz e trevas não se misturam, óleo e água não se fundem e nem santidade se mescla à impureza.
	É fora de moda pregar, falar e exortar o povo à santidade. O  assunto incomoda. Mexe com a gente, e o Espírito Santo nos impõe correções.
	A Palavra de Deus nos exorta à disciplina. Jamais à fuga  ou insubmissão quando erramos. “Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se multiplicarão os anos de tua vida” (Pv 4.10); “Não te esqueças da minha Lei e o teu coração guarde os meus mandamentos” (Pv 3.1).
	O Evangelho de Cristo é o “poder de Deus para a salvação...” (Rm 1.16b). Sem a Palavra do Evangelho o mundo está perdido, a família arruinada e a igreja destruída.
	Deus garante à Sua Igreja  “prevalecer contra as portas do inferno”, quando ela for santa. Pertencer a Ele, fazendo parte da própria natureza d'Ele. (Mt 16.18b; Jo 17).
	“Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.” (2 Co 7.1)
	Quando um cristão, uma igreja ou instituição foge à santidade de Deus, perde a beleza, a graça e o frescor desse relacionamento.
	Deixou de ser igreja de Jesus Cristo, ela  O perdeu.
	“ Porque não és frio nem quente, és morno, vomitar-te-ei de minha boca” ( Ap 3.16).
	Ouvi, atentai e obedecei ao clamor que desce dos céus: “Santifica-os na Verdade, a Tua Palavra é a Verdade” (Jo 17.17); “Sede santos como Eu Sou Santo” (Lv 11.45c).
	A diferença entre o santo e o profano, misericórdia e castigo, vida e morte, distingue a Igreja de Jesus Cristo do mundo. Se ela não fizer a diferença, será igual às obras das trevas...
	Há um preço a pagar, um “Caminho Alto” a percorrer - seguir ou não seguir a Cristo.
	Vivamos na santidade  do “Deus Santo”.
	Deus abençoe você hoje!                                                                            Pr. Reuel Pereira Feitosa
	(Extraído do Boletim Peniel nº 1064, de 13/03/2005)