“...E edificou ao Senhor um altar de pedras inteiras...”
(Josué 8.31)
Altar é um santo lugar onde se adora, se dedica e tudo se consagra a Deus. Altar é mais que um lugar físico, mas um «estado de espírito» onde o ser humano se encontra permanentemente com Deus.
Só os homens e mulheres de Deus, do passado e no presente, ainda os constroem, especialmente dentro de si. (É por isso que aboliram os altares, pois há poucos cultuadores genuínos do Senhor Deus).
Então, o Senhor é exigente e especifica os materiais a serem usados, a qualidade deles, e até o jeito e modo a serem construídos.
Quando o povo deixou a escravidão em Babilônia Deus mudava para sempre a sua história, Ele determinou a Josué e a Esdras construírem altares.
Mas como seria isso?
O Senhor ordenou ao povo que se unisse. Empreitadas espirituais exigem uma só alma, um só espírito e um só propósito (Esdras 3.1). Depois, Ele indicou como seriam as pedras... “Não lapidadas”, nem tocadas com pontas de ferro dos instrumentos do artesão.
O que é para Deus, é intocável.
Ousadia na construção foi exigida...“apesar do meio e do terror do povo ao redor...” (Esdras 3.3). Nosso compromisso é com Deus. O contexto não determina a nossa fé.
Eles erigiram o Altar no seu lugar (Esdras 3.3). Os Altares do Altíssimo são santos, intocáveis e têm lugar determinado por Deus (Êxodo 24). Também puseram “...Mãos à Obra...” (3.3). Força, empenho e galhardia. Eles já vislumbravam em sua mente o Lugar do Senhor. Mais do que em sonhos, a visão vinha do coração!
Tão grande foi a impressão, o impacto e desafio da restauração, que o povo gritava, cantava de alegria e júbilo incontido! Corais se respondiam replicando em glorias, ao simples lampejo do surgir dos alicerces...!
Muitos sacerdotes, antigos levitas, e chefes de família que tinham visto o primeiro templo, choravam em alta voz! “Ninguém podia distinguir entre os gritos de alegria e o rumor do choro dos mais velhos, e as lágrimas do povo...” (Esdras 3.12-13).
Foi isso que vi, senti, discerni e compreendi, confirmado pelos “oráculos do Alto”, o “sopro profético” e as “visões do Espírito Santo” aos seus servos aqui na Sua Igreja, no domingo passado.
«De mui longe se ouviam suas vozes!» (3.13). Maravilhosa Graça!
O Espírito Santo o disse. E continuará a falar...!
Só os santos e os anjos bradam, dançam e choram de alegria.
Poder, esperança e regozijo nesta Era de Insensatez! (Esdras 3.8-12; Josué 8.30-35)
Edifiquemos o Altar!
Pr. Reuel Pereira Feitosa