“...O tempo está cumprido...Arrependei-vos...”
(Marcos 1.15)
Ele apareceu caminhando pelas ruas da Galileia. Andava de um lado para o outro e proclamava uma mensagem estranha. Falava de arrependimento, dizia que era «chegado o Reino dos céus.»
Passos firmes, mente arguta, olhar e língua afiados. Era cortante em suas palavras. As multidões embeveciam, os sacerdotes gemiam de inveja e ódio, e o populacho via n'Ele plena esperança.
Não queria ser rei. Nem político. Tribuno ou militar. Ele vivia no meio do povo. Não utilizava a carruagem mais moderna e nem se fazia seguir de escravos. Ele apenas ia andando, andando e andando...
As togas dos sábios do Sinédrio jamais o empolgaram. Nem os discursos dos fariseus e os debates filosóficos-ideológicos das próximas disputas políticas em Palestina, ou mesmo em Roma.
Seu nome era simples. Nem sobrenome tinha. Jesus, o filho do carpinteiro José. Aquele, nascido de Maria numa noite escura, iluminada pelas estrelas do céu.
Ele disse que «todo aquele que crê em mim ainda que esteja morto viverá!» E disse: «Eu sou a ressurreição e a vida!» Disse: «Essa criança não está morta, ela dorme.»
«Que queres que eu te faça?», perguntou ao cego: «Que eu veja». «Vê», Ele respondeu. Foi aplaudido nas ruas, xingado pelas autoridades, cuspido pelas soldados, crucificado e transpassado pela espada – e seu sangue jorrou.. Foi sepultado, mas ao terceiro dia já não estava lá. «Onde puseram o meu Senhor? Onde o puseram?» «Maria», ela ouviu. Era a voz d'Ele. Ele ressuscitara. Estava vivo...
E continua vivo até agora, para salvar você. Transformar você. Fazer de você uma nova, e abençoada criatura.
Deus abençoe você.
Pr. Reuel Pereira Feitosa