Vós tendes a mente de Cristo...

1 Coríntios 2.16b

Tempos maravilhosos vivemos hoje. Na

ciência, na tecnologia, as mídias e as

comunicações. Tremendas maravilhas

ocorrendo a cada instante. O inimaginável nos

persegue, seja no mundo dos robôs

inteligentes ou na imensidão dos espaços

infinitos. Nosso mundo é maravilhoso!

Por outro lado, no entanto, vemos um

descompasso moral, político, econômico e

social, batendo destrutivamente à porta das

nações, das famílias, de cada

pessoa em particular.

Uma inquietação desconcertante que nos

assusta o tempo todo. As mentes estão

doentes. Um certo estado de indiferença,

descontinuidade e descontrole prevalece

sobre a vida dos humanos.

Enfermidades mentais tornaram-se apenas

“estados de infelicidade” a induzir crianças,

adolescentes, jovens e anciãos aos vícios;

hábitos estranhos e taras; ao estresse, à

depressão e ao suicídio.

Mas os desarranjos não param aí. Eles

invadiram as igrejas. Tomaram as religiões de

assalto, e começaram a matar a fé. E existe

até quem diga que «Deus está morrendo» –

mas ainda se pronuncia o Seu Nome. E nos

momentos crucias se apela para Ele.

Tenho visto maravilhas na face da Terra, e

outras  tantas coisas que me assustam. Difícil

ver e entender. Comecei a buscar na Bíblia

uma Palavra de Deus à  esclarecer-me. Até

que cheguei a alguns textos lapidares:

A Glória de Deus transformada em glória do

homem – Rom 1.23;

Dizendo-se sábios tornaram-se loucos; eles

negam a Deus – Rom 1.22;

•Deus os abandonou as suas próprias paixões

infames – Rom 1.26;

Entregues a um sentimento perverso; para

fazerem o que não convém – Rom 1.28;

«Estando cheios de iniquidade...» – Rom 1.29-31.

«Mudaram a verdade em mentira...» Rom 1.25;

«Porque todos pecaram e destituídos estão da

glória de Deus» – Rom 3.23; «Não há justo,

nem um sequer» – Rom 3.10.

E então, e a solução para o aqui e agora?  

Me perguntei.

Precisava da resposta prática em sua Palavra,

para mim mesmo e o povo sofrido de nossas

igrejas, das famílias sem rumo, as crianças,

os adolescentes, os jovens e anciãos,

envoltos nessa barafunda emocional e mental

que se transformou o nosso tempo.

Abri a Bíblia. E  o texto que me saltou aos

olhos foi o daquele jovem gadareno,

em Lucas 8.26-39.

Seu problema era a mente. Mente dominada

pelas agruras de uma época conturbada, que

o levaram a um estado mental e espiritual

deplorável. Mesmo sendo ele responsável por 

certas  decisões.

Havia uma «legião da maldade» dentro dele.

Ele era perigoso e violento.

Poderia destruir outros e 

matar-se também.

Ele não tinha esperança. Fora traumatizado e

molestado, provavelmente, quando criança;

coisas terríveis teria visto e sofrido  da

convivência com aquelas legiões romanas

(eram seis mil soldados);

Ele encontrou Jesus, o viu, reconheceu e

prostrou-se perante ele.

“Que ten

ho eu contigo, Filho do Altíssimo?”

Demônios se expressam.

“Permita-nos entrar nessa manada de

porcos”, clamaram.

Jesus Cristo autorizou. E jovem  foi liberto!

E Jesus Cristo o orientou:

“Torna para a tua casa”.

E  Ele voltou, apregoando a toda a gente as

grandes coisas de Deus.

•A vida de um homem vale mais do que uma

manada de porcos, certamente.

Sob o poder de Deus os dramas, os traumas,

a dor e as desesperanças se vão. Também os

homens, as mulheres, as pessoas, as nações

e as maiores civilizações desaparecem no

vácuo do tempo. Mas as obras  de Deus

permanecem para sempre.

A nossa missão cristã é livrá-los da

destruição eterna.

Vivamos dia a dia a glória de Deus, e jamais a

glória dos homens.

Tenhamos a mente de Cristo.

Pr. Reuel Pereira Feitosa