«A LUZ GLORIOSA DO SENHOR BRILHOU...»
(Lucas 2.9)
E brilhou aquela luz gloriosa, singular e comovente. Sobre os humildes pastores ela veio, brilhando muito, resplandecente, instigando o imponderável à mente daqueles homens nos campos de Belém.
De onde ela vinha? Um cometa, um meteoro, uma estrela cadente cortando o céu? De onde ela vinha?
Na sua simplicidade aqueles pastores serviam a Deus. Apaixonadamente gastavam a vida, o tempo, e as noites no campo, vigiando cada ovelhinha. Elas eram preciosas por si mesmas; e mais, porque já estavam consagradas ao Culto, ao sacrifício pelo perdão e a santificação, no Altar do templo em Jerusalém.
Muitas ovelhas seriam imoladas no Altar.
A Luz trazia de longe uma mensagem profética. Vinha do Alto, descia da “Boca do Senhor” através do Anjo, anunciando vida, esperança, segurança e livramento para cada um daqueles pastores, nova vida para o rebanho e para toda a humanidade.
“Não tenham medo. Estou aqui para trazer uma boa notícia a vocês.” Haverá alegria, muita alegria! Nasceu o Prometido das nações! Nasceu o Salvador, o Messias, o Senhor!
Ainda hoje pareço ouvir o cântico dos anjos proclamando o louvor da Sua glória. Os céus celebrando do Alto o Seu retorno, mesmo que homens e mulheres escondam o rosto na dor, no sofrimento, na desilusão - e até na arrogância - apenas para não recebê-lo humildemente como os modestos pastorzinhos dos campos de Belém.
Mas, veja como eles são felizes! Veja como venceram todo o temor! Olhem o brilho da glória nos seus olhos, na face dos seus rostos, em cada palavra que falam, em cada movimento que fazem, sobem, descem, seguem revolvem-se no ar como querubins!
Eles foram os primeiros a saber da chegada do Cordeiro de Deus - a Ovelha Muda.
Eles mais que vivem, eles cantam, eles dançam, e se regozijam, no brilho da luz gloriosa do Senhor.
Na escuridão da noite que nos cerca, somos nós hoje esses honrados «pastores do mundo», a receber, proclamar e anunciar como trombetas de Deus a chegada da portentosa Luz Salvadora do Messias.
Feliz Natal, Peniel Brasil, e Peniel por toda a Terra!
Pr. Reuel Pereira Feitosa