“...E abriu todas as reservas, e começou a abastecer o povo...”
(Gênesis 41.56)
Havia fome em toda a terra. A preocupação, o desespero, a peste e a dor batiam forte nas grandes e pequenas casas. Faltava pão, faltava água, a enfermidade atormentava, e os credores batiam à porta. De dia e de noite. As ameaças. O perder tudo.
Contenda nos lares, revolta dos filhos. Trabalhadores em luta contra os patrões. As greves, as gritarias e os protestos de rua. Ou o silêncio de quem perdera o ânimo de dizer alguma coisa. Já não havia forças nem para fazer revoluções...
A sombra da morte chegava bem perto.
E esperança não havia em toda a terra.
Os ministros contaram a Faraó.
Então, lembrou-se ele do jovem prisioneiro. Aquele, acusado, manietado, espancado e preso. Depois, por causa de um sonho e ação miraculosa de Deus fora liberto da masmorra. Ele passara pelo cadafalso. A vida se esvaía na escuridão. Até que foi lembrado.
Em presença do Rei do Egito profetizou tempos de peste e fome, mas anunciou a hora da redenção. As vacas magras passariam e a abundância inundaria o reino (Gênesis 41.26-27). Ele foi investido da autoridade, da bênção e do poder e acumulou reservas enormes em grandes celeiros.
Quando a fome chegou, Faraó lembrou-se do rapazinho “iluminado”, agora feito Segundo Homem do Egito. E disse aos seus ministros que avisasse aos reis, príncipes, embaixadores e emissários de todas as nações; povo simples e gente carente de tudo:
- Ide a José, o que Ele vos disser fazei (Gênesis 41.55).
Então, José abriu todas as reservas, escancarou as portas dos celeiros espalhados por toda a terra do Egito e abasteceu o povo em grande abundância.
Jesus Cristo abastece o pobre e o rico, alimenta o órfão, a viúva e o abandonado; cura os enfermos, dá ânimo ao cansado; restaura a esperança aos desiludidos; abraça-nos na dor, amigo na aflição; abençoa os pais e mães, os filhos e filhas; conforta as mulheres deprimidas, os homens amargurados; os desempregados pelo temor do futuro.
Ele é a esperança para todos os povos e nações da Terra.
Que a água não falte, sobeje o pão, as consolações triunfem como bênçãos que fluem dos braços daquela Cruz.
Os portais da graça estão escancaradas. Consolação, ânimo e paz no meio da tormenta. Receba a sua porção.
Com Seu sangue, Jesus Cristo pagou o preço.
Deus abençoe você. Reuel Pereira Feitosa