“ ...E Faraó chamou-o de Zafenat-Peneia...”

(Gênesis 41.45)                                 

Tudo ele teve para desistir. Rejeitado, abandonado, entregue a bandidos e feito escravo. Acusações pesaram sobre ele. Dado como morto desceu ao fundo da masmorra. Parecia estar mesmo acabado. Mas Deus era com ele.

A Palavra Sagrada nada  nos conta de atitudes revoltosas, protestos e rebeliões contra Deus. Ele permaneceu calado. Nada explicou, não se justificou ou defendeu. Manteve-se quieto aguardando.

De repente, parece ter decido uma luz do céu. Um raio forte iluminou aquela prisão. Ele foi lembrado. Ele existia.  Os céus cobriam a sua vida.

Não havia esperança na terra do Egito.  A fome grassava. A peste matava. A insatisfação, o protesto e a dor.  Faraó  vasculhou o reino em busca de ajuda. Nem  os  seus  sábios, nenhum dos seus eruditos, encantadores, mágicos ou ilusionistas podiam resolver o mistério daquele pesadelo do rei:  “Vacas magras devorando as gordas, espigas  mirradas, chochas  consumindo as espigas repolhudas!” (Gênesis 41.24)

O império de  Faraó  se  consumia entre o bem e o mal; a verdade  e  a  mentira  - a abundância do mal e  a aniquilação do bem!

Quando aquele jovem entrou no salão imperial de Faraó certamente um arrepio percorreu a corte. O olhar profundo, o rosto macilento, postura ereta de príncipe e nobreza  de caráter; silêncio se fez. Era ele, aquele  jovem ridicularizado pelos seus irmãos, o tal  que veio de longe  e  foi acusado de seduzir a mulher de Faraó.

Tinha ele a explicação dos enigmas,  o entendimento dos mistérios e a solução para os problemas de Faraó, do povo do Egito  e  a solução divina para as nações.

Tão forte foi a sua presença que Faraó não se conteve ao impacto daquela pessoa:

- Seria  possível encontrar um Homem igual a Esse, cheio do Espírito de Deus?  (Gênesis 41.38).

Vieram  grandes  provisões,  abundância, esperança  e paz transbordantes para todos os povos da Terra, através de José: “Yeshua”, no hebraico;  “Iesous”, no grego, “Jesus” para nós outros (Gênesis  41. ).

- Faraó rendeu-se  à  sua  sabedoria  e  glória, e  chamou-o  de  “Zafenat-Paneia”:  Salvador do mundo! ( ou “Deus  falou  e  Ele veio à vida”, “Revelador de segredos”, “Provedor da vida” e “Tesouro de consolo”, de acordo com os melhores  egiptólogos) (Gênesis 41.45ª)*.            

Clame a Igreja hoje pelo seu Nome - Jesus Cristo, o  Único Salvador.

Deus abençoe você.                  

                                   Reuel  Pereira Feitosa

(*) Universidade de Salamanca  & Champlin R. N